Gouvinhas é uma freguesia do extremo noroeste do concelho de Sabrosa, muito perto dos vizinhos concelhos de Peso da Régua e Vila Real e do distrito de Viseu.
A antiga freguesia era uma vigararia da apresentação “ad nutum” do prior de Santa Maria de Goães. Mais tarde, passou a ser uma reitoria independente.
Há um importante documento de 11 de Maio de 1580 que refere Gouvinhas. Nele, o papa Gregório XIII concede indulgências à Irmandade do Santíssimo Sacramento. Segundo as «Memórias Paroquiais» de 1758, Gouvinhas pertencia ao Arcebispado de Braga e ao termo e jurisdição eclesiástica de Vila Real e comarca de Lamego.
Era terra do Infantado de Vila Real, na altura na posse do Infante D. Pedro. Tinha então 93 fogos e 334 pessoas. Até 31 de Dezembro de 1853, esteve integrado, para efeitos administrativos, no concelho de Provesende, extinto naquela data. Passou então para o município de Sabrosa. A Igreja Paroquial de Gouvinhas, consagrada a Santa Maria Madalena, é o mais importante bem patrimonial da freguesia. Foi construída em meados do século XVIII, sabendo-se da existência de um contrato, em 1743, com o mestre carpinteiro José da Silva, morador no lugar de Constantim, para a execução da capela-mor e sacristia por 150 mil réis.
A Casa dos Morgados de Gouvinhas, construída no século XVIII, é uma casa brasonada com capela, de planta rectangular, composta por dois corpos, o principal e o piso térreo, ocupado com lojas e lagar, e capela adossada.